Há 10 anos
somente você
terça-feira, 29 de junho de 2010
O pecado, o perdão. Olhar que sempre está para o lado escuro, para o ruim, o doloroso. Pobre menina que não sabes o que sonha. Livre confusão de arbítrio, do ser que não quer, das verdades escrupulosas. Enganar o próximo não é tão doloroso quanto se auto enganar
assim e pronto
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Tem que ser por liberdade, por instinto, por determinação. Do que vale na vida ter algo sem saber como aproveitar, sem saber se deixar levar pelo que grita sua alma e sem querer o suficiente. Nada é tão bom que não possa ser melhor, mas não subestime o que está a sua frente. Seja ciente nas escolhas e insano para segui-las.
sensível
segunda-feira, 21 de junho de 2010
No instante agora sinto-me vulnerável. Tudo aquilo que sei que sou capaz, tudo aquilo que acredito e tudo aquilo que se diz verdade não importa. Não sei o por que, não sei se devo ir, se devo falar. Aqueles segredos que até então reservo a mim não os guardo, solto-os na medida que me sentir confortável. Apenas com um toque me derreto, apenas com uma palavra insulta-me , apenas com o olhar silencia-me...
egoísmo
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Esquenta meu corpo quando sei que estas ao meu alcance ou ao possível tocar de telefone. Assim longe, fria está. Não te terei por essa noite e por muitas outras. Sei que estou errada. Os motivos que tenho não são pra tanta angústia cerrada nos meus olhos. Estou assim porque não posso estar ai, só. Não sou tantas coisas que menina gosta de sonhar, tantas outras que mulher quer ser e não me surpreendo. Explicas o que é esse mar de indefinições, essa marola que vem e não me conforta, esse breve enjôo que tenho e nada sai de minha boca. Pode-se deitar linda donzela, hoje a noite acabou para mim.
o que não se pode ter por completo
quinta-feira, 17 de junho de 2010
A ânsia por mais, o desejo que grita em minha pele, em meu coração. Tudo aquilo que eu queria agora não pode ser saciado, me contento com poucos dos sonhos que tenho a noite deitada no travesseiro, imaginando como seria se fosse face à face. A vontade que nos habita, meses de luta, momentos de fraqueza. Uma coisa me puxa para baixo e você ali me acompanhando mesmo que seja para o fim. Não o fim desse sentimento, mas para o fim do mundo, e é onde quero habitar contigo, basta me acompanhar.
o mistério do ser e não ser
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Chorar para sorrir. Ali sentada no meu mundo, com meus pensamentos viajantes de ternura e sombras. Tons que se misturam e acabam-me animando ou me retraindo. Sempre há a confusão de se escolher, de ser, de se entender. Através do inseguro tentasse buscar o concreto, a certeza de que nada que foi feito possa não ser o bastante.
doce assim
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Cheiro de coisa nova,
Aquela que sai do forno e nos alegra.
Traz paz de espirito,
Leva-nos até o centro do eu.
Eu que feliz estou por ti, por mim, por nós...
Por mim, admito.
Queria ver o que há por trás.
Deve haver campos cheios de flores,
Uma tela para pincelar nossa vontade.
Aquele grito que sai de dentro pra fora,
E quer retornar vezes mais forte.
Livrai a mim da incerteza.
Livrai a mim do medo.
Livrai a mim de todos os sugadores de alegria.
Livrai a mim da preguiça na vontade.
Livrai a mim das coisas ruins,
Pois as boas estão em mim.
Aquele cheiro vem-me atiçar,
Me corromper, me animar.
Aquela que sai do forno e nos alegra.
Traz paz de espirito,
Leva-nos até o centro do eu.
Eu que feliz estou por ti, por mim, por nós...
Por mim, admito.
Queria ver o que há por trás.
Deve haver campos cheios de flores,
Uma tela para pincelar nossa vontade.
Aquele grito que sai de dentro pra fora,
E quer retornar vezes mais forte.
Livrai a mim da incerteza.
Livrai a mim do medo.
Livrai a mim de todos os sugadores de alegria.
Livrai a mim da preguiça na vontade.
Livrai a mim das coisas ruins,
Pois as boas estão em mim.
Aquele cheiro vem-me atiçar,
Me corromper, me animar.
é clichê; mas é bom
sábado, 12 de junho de 2010
Hoje tenho a certeza do que quero, não me escondo. Luz que sempre esteve-me rondando. A voz me escolheu, os olhos me admiraram, me levou, já era tempo de me tomar por inteiro. Aquela armadilha que você, vida, colocou no meu caminho, quem disse que eu queria desviar? Agora sim me encontro no meu devido lugar, não sinto falta daqueles pequenos dias sem luz, sem... A incerteza sempre virá, mas agora está tudo no lugar desejado. Estou tomada pelo amor.
aquilo que ecoa
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Seria mais justo se fosse de outra forma? Iria complicar ou ajudar? Ia ser tão loucamente desejado? Tão revoltante? O dia sempre é escuro? Claro? Nebuloso? Choro por que? Entristeço por que? Perdida na confusão? No amor? Em você ou nele? Na situação? Nos empecilhos? Na minha razão? Respostas? Ali? Onde? Imaginado? Já tinha ...
aos pedaços
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Entrai aqui nessa humilde casa erguida a base de simples frases, as vezes não impostas com à firmeza do cimento da vida. Desfazendo-se em delicados atritos psicológicos, em pequenas diferenças impostas pelo mundo recalcado. Tamanha falha do ser que se deixa levar pelo labirinto do medo, da pretensão, do pré-conceito. Digo tudo que vivo tratando com seriedade coisas preciosas para vós.
olhos
terça-feira, 1 de junho de 2010
Ela não via nada além da escuridão, então fechou-os.
Em busca da luz ela foi, mas nada vinha em sua direção, então fechou-os.
Sentiu a brisa, o calor e a rosa delicada do jardim, então fechou-os.
Em claro ficou por noites, pedia piedade, mas nada acontecia.
Decidiu entender-se só, então fechou-os.
Cada vez que fechava-os, mais se perdia, mais morria.
Ela jurava que se encontrasse teria o vazio coberto.
Coberto por um grão de amor.
Ela dedicou a esquecer os caminhos que andará.
Esqueceu dos medos que mais lhe atormentavam.
Então abriu-os...
Em busca da luz ela foi, mas nada vinha em sua direção, então fechou-os.
Sentiu a brisa, o calor e a rosa delicada do jardim, então fechou-os.
Em claro ficou por noites, pedia piedade, mas nada acontecia.
Decidiu entender-se só, então fechou-os.
Cada vez que fechava-os, mais se perdia, mais morria.
Ela jurava que se encontrasse teria o vazio coberto.
Coberto por um grão de amor.
Ela dedicou a esquecer os caminhos que andará.
Esqueceu dos medos que mais lhe atormentavam.
Então abriu-os...
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